O futuro do trabalho exigirá um sistema de aprendizagem contínua, o que chamamos de lifelong learning, termo que você já deve ter ouvido por aí.
Uma pesquisa da PWC aponta que quatro em cada cinco CEO´s consideram difícil contratar um profissional pela falta de competências como: falta de criatividade e dificuldade em resolver problemas.
Essas habilidades fazem parte de competências cognitivas que precisamos desenvolver para sobreviver ao mercado de trabalho em (trans)formação.
Gosto de trazer o conceito de melhoria contínua, inclusive para a carreira profissional. Dessa forma, conseguimos identificar as lacunas que precisaremos preencher para chegar aonde queremos. Para que esse desenvolvimento aconteça de forma eficiente é necessário se abrir para três características bastante relevantes: flexibilidade cognitiva, criatividade e senso de dono.
Flexibilidade cognitiva – É a capacidade que nosso cérebro possui em se adaptar a coisas novas, sejam elas, novos conteúdos, situações ou acontecimentos. Sabe aquela expressão “pensar fora da caixa”, pois é, ela está diretamente ligada a flexibilidade cognitiva. São pessoas que estão abertas para pensar diferente e aprender com o novo.
Criatividade – É usar a imaginação para resolver problemas. Temos duas formas de enfrentar um desafio: buscar na nossa memória situações já vividas e, encontrar uma solução já existente na nossa “base de dados mental”. Ou usar duas palavrinhas mágicas: “e se…” e ver se a imaginação traz novas possibilidades para resolver aquela questão. Com o mercado se transformando, nem sempre as soluções antigas vão ser suficientes para resolver problemas novos. Por isso essas duas habilidades listadas podem fazer toda a diferença para sua carreira.
Senso de dono. De nada adianta ter flexibilidade cognitiva, criatividade e não ser mão na massa. Hoje em dia, essa habilidade da autorresponsabilidade é requerida em todos os níveis de uma organização- desde o estágio até a alta liderança. Essa competência não significa se sobrecarregar ou ir além dos limites. Ela traz o conceito de proatividade, de tomada de decisão e atitude para resolver problemas. A ideia aqui é não “sentar” em cima do desafio e esperar que alguém resolva para você. Veja tudo isso como o seu desenvolvimento profissional, e que independente de onde você trabalhar, ninguém tira essas características de você. Isso é seu e, tenho certeza, que te ajudará em qualquer lugar.
Benefícios para quem busca a melhoria contínua
- Cria um mindset de crescimento.
- Cria melhores relacionamentos no trabalho.
- Aumenta o desempenho individual e da equipe.
- Contribui para o crescimento do negócio e da empresa.
- Aumenta consideravelmente a chance de ser promovido e ter um aumento salarial.
A importância da autopercepção
Autoconhecimento é uma ferramenta muito importante para se desenvolver na carreira. Ao passo que a ciência dos dados e do comportamento humano evoluem, as empresas estão levando inteligência emocional como tema primordial dentro das suas estruturas. Feedbacks e programas de mentoria podem ajudar muito no desenvolvimento na autopercepção.
Como buscar essa melhoria continua
- Busque sempre por novos aprendizados, dentro e fora da sua área de atuação.
- Entenda o core business da sua empresa e veja como a sua área impacta e contribui para o ecossistema empresarial.
- Faça um networking forte dentro da sua empresa.
- Tenha um mentor.
- Seja uma pessoa curiosa, flexível e mão na massa.
- Esteja aberto para feedbacks.
- Seja sempre cordial, simpático e crie relacionamentos duradouros e saudáveis.
E a partir disso, nunca deixe o seu desenvolvimento apenas na mão dos outros ou do seu líder direto. Corra atrás da sua melhoria contínua e se destaque por onde passar.
Sucesso!