Em 2023, troque a liderança interessante pela liderança interessada

Nada pior para um grupo do que um líder que tem todas as respostas, que não admite quando erra, que não pede ajuda nem sugestões. Bons líderes sabem que vulnerabilidade é um estado de potência que favorece a conexão e abre o grupo para uma escuta cooperativa e empática.

Estudar a CNV é entender que estaremos para sempre em desenvolvimento, em movimento, ou seja, em aprendizado. No livro o Palhaço e o Psicanalista, Christian Dunker e Cláudio Thebas falam sobre como se tornar um líder interessado no dia a dia. Com pequenas ações, pequenas viradas de chave e uma boa dose de empatia eles mostram que é um caminho possível.

“Líderes interessados são escutadores, responsáveis por criar encubadoras de bons projetos, de ideias, de sonhos. São por isso, não apenas gestores, mas também gestantes. Fazem a gestão e gestação de ambientes em que as pessoas sejam convocadas a incentivar a serem melhores, mais autênticas, felizes e, consequentemente, mais engajadas, criativas e produtivas.” (Cláudio Thebas)

Por que você deve se preocupar menos em ser um líder interessante do que ser um líder interessado?

Quando falamos em comunicação, batemos na tecla da escuta porque a escuta é a única saída para relações mais empáticas, cuidadosas e justas. Ou seja, quando não há escuta ativa, as chances dos ruídos aumentam consideravelmente e consequentemente, a produtividade, motivação e engajamento dos colaboradores podem ser afetados.

Pensando neste assunto, destacamos alguns tópicos sobre atitudes que podem transformar suas relações dentro e fora do ambiente de trabalho:

1 – Trabalhar a autoestima do time: Elogiar pequenas ações, apontar pontos positivos. Criticar no privado, reconhecer em público. Tratar todo mundo com a mesma atenção, celebrar até as pequenas conquistas. Abrir-se para acolher críticas e dar expressão às insatisfações de seus subordinados.

2. Respeito no dia a dia: Dizer um bom dia, olhar no olho, perguntar da família, interessar-se pelos estados de humor e de ânimo dos outros e reconhecer e respeitar os seus próprios. Não ser grosseiro, não levantar voz para criticar.

3. Gentileza gera gentileza: Pequenos gestos como oferecer café, pegar água, perguntar se precisa de ajuda em alguma atividade.

4. Dar autonomia: Delegar funções, compreender que o erro faz parte, dar feedbacks sem alteração

5. Coerência: Praticar o que se diz, aplicar a mesma regra para todos, cumprir acordos buscando imparcialidade de tratamento.

6. Transparência: Não falar por trás, deixar claro (verbalizar) o que se espera, o que não se espera, deixar claros os limites.

7. Valorizar as pessoas: Escutar a equipe levando em consideração cada indivíduo.

Fonte: O palhaço e o psicanalista (Christian Dunker e Cláudio Thebas)

Siga nossas redes sociais

Mais Posts